venerdì 2 gennaio 2009

hago y deshago-.palabras del pasado - imagen Dominique Landau



por mas que hago
o deshago
que sigo
o persigo
no consigo
seguir una linea final



no quiero un final de vida
con una sola linea
solitaria

por mas que hago
no deshago
sigo
no persigo
nada consigo

se estan estrechando
las lineas de mi destino
se estan limitando a lo nada
las lineas que hago
estan limtando mis orillas

en las lineas que hago
descubro fronteras
deshacen la vida
que no hago
que ya no deshago
las lineas
que me esperan
son muy estrechas
y muy estrechas
son ya
los dias de las lineas
de esta vida

ya no rompen ninguna frontera

2 commenti:

Anonimo ha detto...

As linhas deixam de romper fronteiras quando pronunciamos as fatídicas palavras:"sou assim, não posso mudar"
Eu, ao contrário, luto diariamente contra as minhas próprias fronteiras. Não é fácil minha querida, nem simples. Basta, porém, acreditar que são limites e que, como tais, podem (devem) ser ultrapassados.
Somos nós que costuramos a trama da nossa vida. Você conhece essas linhas, são a tua matéria, a tua arte. As linhas, nas tuas mãos, tomam formas, cores, se equilibram no ar.
Deixe que a tua vida imite a tua arte, Myra. A gente se encontra por lá, estou te esperando.

Astrid

mariza lourenço ha detto...

Myra querida,

belo poema!
venho te desejar um 2009 pleno de alegrias e paz.

beijo

mariza