sabato 28 febbraio 2009
purtroppo...
me ne andai
in gita
rinchiuso
nello spazio
di una nuvola
spari
agli occhi
di tutti
spaesato
come mai
eppure
senti
un solletico
fitto fitto
cos'era?
era un sciame
di pensieri
alla deriva
e pieni di rabbia
che traboccavano
della mia bocca
detesto
le bambole
i bambocci
che ci fanno
vedere
al carnevale
prima
e dopo
".... Je voulais que les villes fussent splendides, aérées, arrosées d’eaux, de vies, peuplées d’ĕtres humains dont le corps ne fut détérioré ni par les marques de la misère ou de la servitude, ni par l’euphorie d’une richesse grossière…
…que le plus humble voyageur pût errer d’un pays, d’un continent à l’autre, sans formalités vexatoires, sans dangers, sûr partout d’un minimum de légalité…"
Marguerite Yourcenar " Mèmoires d'Hadrien "
venerdì 27 febbraio 2009
bamboccio
bulles de savon
peindre est inutile
ne pas peindre
aussi inutile
suis désaxée
faire un effort
pour reprendre
un équilibre
pourtant
un seul regard
et je vois
les gens
comme
des bulles
de savon
impuissants
fais-je en part
de ces bulles
de savon?
les faits
des bulles
de savon
mais
oh !si violents
puis-je faire
quelque chose
pour ces bulles de savon
ou rester là
à nous voir crever
dans l'air
arc-en-ciel
viens vite
tu nous remplira
de couleurs
nous donnera
la consistence
à distance
pour réussir
a nous faufiler
sur
entre
au-dessous
au-dessus
partout
dans cet arc-en-ciel
qui sait
nous serons sauvés
ne pas peindre
aussi inutile
suis désaxée
faire un effort
pour reprendre
un équilibre
pourtant
un seul regard
et je vois
les gens
comme
des bulles
de savon
impuissants
fais-je en part
de ces bulles
de savon?
les faits
des bulles
de savon
mais
oh !si violents
puis-je faire
quelque chose
pour ces bulles de savon
ou rester là
à nous voir crever
dans l'air
arc-en-ciel
viens vite
tu nous remplira
de couleurs
nous donnera
la consistence
à distance
pour réussir
a nous faufiler
sur
entre
au-dessous
au-dessus
partout
dans cet arc-en-ciel
qui sait
nous serons sauvés
giovedì 26 febbraio 2009
quadro chave
Tudo començou um dia de 1965.
Un ato de extrema violencia.
Acordei, fui à sala e vi os meus ultimos quadros que tinha colocado na parede,como primeira tentativa de pintura abstrata, trabalho de uns seis meses, cortados!
Os pedaços cortados, pendurados dentro dos cortes. Isto jà não era brincadeira, nem sarcasmo, mas uma intensa agressao.
Uma violencia dirigida a mim. Obvio.
Que maneira tremenda de expressar uma critica!!! ( este , è meu comentario de agora …) – enfim, continuemos.
Agora que o tempo passou, posso dizer que perfeitamente bem cortados. Teriam dado inveja ao proprio Fontana!
com a diferença que ele criou, construiu, enquanto que os meus estavam totalmente destruidos. Um ataque a mim que somente entendi mais tarde.
Não vem ao caso falar de quem o fez. Jà morreu, nem tinha realmente culpa, eram ciumes de um adolescente…
Tempo depois em vez de sentir raiva dele, tive que agradecer-lhe.
Durante mutito tempo não pude mais pintar. Não via claro. Não via nada.
Mas como é sabido que a destruição, em certos casos traz beneficios, que da destruição pode surgir algo novo, algo limpo, algo melhor, inevitavelmente, surgiu. Os meus primeiros trabalhos nasceram totalmente diferentes. E o primeiro quadro foi um quadro tão rico, tão intenso, profundo e sem fim, que até hoje sigo pintando este mesmo quadro.
Tratarei de explicar: este quadro foi algo misterioso, foi un quadro que muitos pintores chamamos de “quadro chave”
Abriu um outro mundo. Outras possibilidades. Outra visão. Um quadro feito com as entranhas. Um quadro realizado quasi num estado de transe. Un quadro intuitivo: previu a morte de Miguel, pessoa admiravel com quem vivia naquele tempo. Pai daquele adolescente mais que zangado.
Ao ver o quadro, me perguntou com admiração e surpresa como se chamava. Respondi quasi sem pensar. “ Ritmo Partido “- Pouco tempo depois ele morreu.
E desde então, 1965 meus quadros seguem un ritmo, o mesmo, uma variação sobre o mesmo tema. Mil maneiras. Todos tem origem naquele “Ritmo Partido “. Ou “ Ritmo Rojo” como se chamou tempos depois. Agora à distancia de anos, sei que foi o momento da descoberta de minha caligrafia, de minha linguagem pessoal.
Depois da morte, da destruição, um nascimento: “ Ritmo Partido “, seguiram os tantos outros Ritmos 1, 2, 3, etc. Assim se chamam meus quadros desde então: “ Ritmo qualquer coisa”…
Porque Ritmo?
Porque Ritmo è tudo. Està em tudo. Vida, o destino das pessoas seguem um ritmo. A poesia, a mùsica, a dansa,, tudo tem Ritmo. A matematica, a geometria nem falar!
Ritmo é equilibrio. Ritmo é beleza. Ritmo é quasi rito, também.
E misterio, apesar de sua simplicidade ou obviedade aparente. Porque meus quadros são este conjunto de lineas?
Talvez busco um equilibrio, uma harmonia que jà não encontro no mundo que me envolve. Una total desorganição, uma violencia irracional, agressão desde que nascemos. Um desequilibrio no ar, nas palavras, na atmosfera, nos sentimentos.
Uma confusão ilimitada. Uma humanidade à margen da desintegração, uma percepção aleijada.
Então inconscientemente, fui “ conscientizando” estes sentimentos, estas sensações. Fui vendo pouco a pouco dentro de mim, procurando por ritmo – harmonia - equilibrio- – no meu mundo. Não posso, infelizmente “ritmar” o mundo e nem as pessoas que me rodeam.
A minha maneira de trabalhar é direta. Não preparo o linho. Trabalho sobre ele, cru, limpo, em total nudez. Meu trabalho não tem subterfugios, não é pensado, mas, sim, sentido.
As linhas receben uma ordem – nunca préestabelecida – uma ordem que me vem não sei de onde, talvez da sensação dos meus olhos, ao ver a tela nua que me espera, talvez do contacto da cor con a pele, ou de alguma sombra que a luz projetou sobre a tela.
As linhas convergem ou divergem e fazendo quadrinhos.
(estes serão os obstásculos que encontramos no nosso caminho ?)
Linhas baseadas sempre no Ritmo Partido, procurando desde então unir os ritmos ou partir-los mais ainda. Não sei. Magia pura.
Sentimento. Sensação visceral. Intuição. Geometria livre . Equilibrio, ritmo enfim.
Un ato de extrema violencia.
Acordei, fui à sala e vi os meus ultimos quadros que tinha colocado na parede,como primeira tentativa de pintura abstrata, trabalho de uns seis meses, cortados!
Os pedaços cortados, pendurados dentro dos cortes. Isto jà não era brincadeira, nem sarcasmo, mas uma intensa agressao.
Uma violencia dirigida a mim. Obvio.
Que maneira tremenda de expressar uma critica!!! ( este , è meu comentario de agora …) – enfim, continuemos.
Agora que o tempo passou, posso dizer que perfeitamente bem cortados. Teriam dado inveja ao proprio Fontana!
com a diferença que ele criou, construiu, enquanto que os meus estavam totalmente destruidos. Um ataque a mim que somente entendi mais tarde.
Não vem ao caso falar de quem o fez. Jà morreu, nem tinha realmente culpa, eram ciumes de um adolescente…
Tempo depois em vez de sentir raiva dele, tive que agradecer-lhe.
Durante mutito tempo não pude mais pintar. Não via claro. Não via nada.
Mas como é sabido que a destruição, em certos casos traz beneficios, que da destruição pode surgir algo novo, algo limpo, algo melhor, inevitavelmente, surgiu. Os meus primeiros trabalhos nasceram totalmente diferentes. E o primeiro quadro foi um quadro tão rico, tão intenso, profundo e sem fim, que até hoje sigo pintando este mesmo quadro.
Tratarei de explicar: este quadro foi algo misterioso, foi un quadro que muitos pintores chamamos de “quadro chave”
Abriu um outro mundo. Outras possibilidades. Outra visão. Um quadro feito com as entranhas. Um quadro realizado quasi num estado de transe. Un quadro intuitivo: previu a morte de Miguel, pessoa admiravel com quem vivia naquele tempo. Pai daquele adolescente mais que zangado.
Ao ver o quadro, me perguntou com admiração e surpresa como se chamava. Respondi quasi sem pensar. “ Ritmo Partido “- Pouco tempo depois ele morreu.
E desde então, 1965 meus quadros seguem un ritmo, o mesmo, uma variação sobre o mesmo tema. Mil maneiras. Todos tem origem naquele “Ritmo Partido “. Ou “ Ritmo Rojo” como se chamou tempos depois. Agora à distancia de anos, sei que foi o momento da descoberta de minha caligrafia, de minha linguagem pessoal.
Depois da morte, da destruição, um nascimento: “ Ritmo Partido “, seguiram os tantos outros Ritmos 1, 2, 3, etc. Assim se chamam meus quadros desde então: “ Ritmo qualquer coisa”…
Porque Ritmo?
Porque Ritmo è tudo. Està em tudo. Vida, o destino das pessoas seguem um ritmo. A poesia, a mùsica, a dansa,, tudo tem Ritmo. A matematica, a geometria nem falar!
Ritmo é equilibrio. Ritmo é beleza. Ritmo é quasi rito, também.
E misterio, apesar de sua simplicidade ou obviedade aparente. Porque meus quadros são este conjunto de lineas?
Talvez busco um equilibrio, uma harmonia que jà não encontro no mundo que me envolve. Una total desorganição, uma violencia irracional, agressão desde que nascemos. Um desequilibrio no ar, nas palavras, na atmosfera, nos sentimentos.
Uma confusão ilimitada. Uma humanidade à margen da desintegração, uma percepção aleijada.
Então inconscientemente, fui “ conscientizando” estes sentimentos, estas sensações. Fui vendo pouco a pouco dentro de mim, procurando por ritmo – harmonia - equilibrio- – no meu mundo. Não posso, infelizmente “ritmar” o mundo e nem as pessoas que me rodeam.
A minha maneira de trabalhar é direta. Não preparo o linho. Trabalho sobre ele, cru, limpo, em total nudez. Meu trabalho não tem subterfugios, não é pensado, mas, sim, sentido.
As linhas receben uma ordem – nunca préestabelecida – uma ordem que me vem não sei de onde, talvez da sensação dos meus olhos, ao ver a tela nua que me espera, talvez do contacto da cor con a pele, ou de alguma sombra que a luz projetou sobre a tela.
As linhas convergem ou divergem e fazendo quadrinhos.
(estes serão os obstásculos que encontramos no nosso caminho ?)
Linhas baseadas sempre no Ritmo Partido, procurando desde então unir os ritmos ou partir-los mais ainda. Não sei. Magia pura.
Sentimento. Sensação visceral. Intuição. Geometria livre . Equilibrio, ritmo enfim.
mercoledì 25 febbraio 2009
perenne estate
sgusciai
pian piano
in quella tana
dove
come al solito
in dormiveglia
nell'attesa
della mia
apparizione
stavano
miei cari
amici
fantasmi
occhi sgranati
pieni di ironica
allegria
mi aspettano
mi accolgono
abbracci
baci
e compagnia
mai capito
il perché
delle loro
intense risate
chissà
dettate
dalla loro
perenne
estate
in
contrapposizione
al mio eterno
inverno
mi fanno
un gran bene
martedì 24 febbraio 2009
Fragmentos con algunas modificaciones del libro de Myra Landau escrito en 1975, SI SABES VER - colaboraciòn Dominique Landau
Un dia te darás cuenta que pintar dibujar hacer “cosas” de la “nada”,
no és simplemente una ocupación, digamos, de ornamentación, una diversión, una escapatória para nuestras neurosis, NO, nada de esto. Es una necesidad visceral que nos envuelve, nos pertenece como nos pertenece la piel que nos cubre. Esta necesidad que tiene el creador és su grito, su manera de quebrar tabús, barreras, fronteras sociales, que nos quieren tener encarcelados. Atención, pero, a veces la pior barrera está dentro de nosotros.
Te voy a hablar de la libertad.
Mira, la libertad debe de ser, és nuestro espacio. La libertad és nuestra necesidad. Que libertad, dirás. Simples, la de nuestra imaginación. La libertad para luchar contra falsos mitos, como por exemplo, el exarcerbado sentido de nacionalismo, religiones que ciegan, trabajos enajenantes que nos encieran en la sociedad de consumo, y en consecuencia nos transforman en objetos de consumo
La condición primordial de un artista es la constante búsqueda, que debe ser siempre libre. No olvidemos jamás de nuestro objetivo original. Crear. Crear.Crear.. Siempre libremente. La vocación de un creador, és una vocación de miseria. Miseria económica. Material. Jamás espiritual. Todo lo contrário. Somos los sěres más libres y más ricos de esta tierra. Debemos de tenerlo siempre presente.
Estar abiertos y repito, siempre libres para recebir signos del inconsciente, signos, seňales de todo lo que vivimos y nos dan los otros seres y cosas. El artista también tiene ( y asi también és un ser privilegiado ) una intuición que hace que muchas veces se adelanta , prevĕ consciente o incoscientemente, fénomenos, acontecimientos que aportan conocimientos a todos.
Y sé que tienes un ojo que sabe ver!
También, quiero decirte que muchas veces un error, un cuadro que se nos echó a perder, una linea que nos parece estar equivocada, enfin, los errores, son muchas veces el acaso, el “hasard” que nos traen verdaderos descubrimientos.
Insospechables!. Es donde comienza y tiene que funcionar muchísimo la intuición. Saber aprovechar estos acidentes és importante. Saber ver, y tienes allì, todo un nuevo camino. Abre bien los ojos, la percepción, tu inteligencia y verás todo lo que te pueden dar estos acidentes de percurso.
No te olvides jamás – mientras estás creando – del amor. El amor y la libertad son dos factores que siempre están presente y necesarios en la vida de un artista. El amor és el poder de regeneración que debe de ser constante en tu obra. Es el eterno recomenzar. El goce constante. La entrega total. La verdadera comunicación. El sueño consciente, estado “ sine qua non “ para crear.”
……………………………………………………
Aprender a ver.
Impossivel. No,uno nasce, o no, con esta capacidad de ver, y sobretodo, primeiro dentro de nosotros.
Esto és muy importante.
Saber ver dentro de uno mismo. Entonces podemos entender, ver todo lo que nos rodea. Ver, y transmitirlo através de lo que hacemos. Nuestra obra és un “algo “ que sale de adentro.
El ojo, el espiritu, la mano, todo se concentra en una intimidad creadora. Comienza una aventura que no acabarà nunca. Una suerte de destino. Donde podemos ponerlo todo. Todo lo que sientes. Todo lo que puedes. Todo lo que sabes.
Todo lo que vĕs. Y serà una renovaciòn sin fin.
Sabes, una linea trae otra, un punto forma otro, una imagen te lleva a otra, una mancha de color atraerà otra màs intensa.
Porque el color no se aprende. Està aqui. Con nosotros. Dentro de nosotros.
“…eres color
soy color
somos colores..."
Nos acompaňa, nos habla, susurra con nuestras entraňas: expresa nuestra alegria o dolor, o quien sabe nuestra agresividad, la violencia que vemos contra la cual nada podemos hacer, o quien sabe, si, através de lo que hacemos, através del color. El color sale al igual que el sol que revive todos los dias para irse al caer de la tarde, asì también, el color se pone sobre el papel o la tela, o através de tu càmara fotogràfica.
To ojo màgico...
En pocas palavras, los artistas somos personas prvilegiadas. No te olvides.
no és simplemente una ocupación, digamos, de ornamentación, una diversión, una escapatória para nuestras neurosis, NO, nada de esto. Es una necesidad visceral que nos envuelve, nos pertenece como nos pertenece la piel que nos cubre. Esta necesidad que tiene el creador és su grito, su manera de quebrar tabús, barreras, fronteras sociales, que nos quieren tener encarcelados. Atención, pero, a veces la pior barrera está dentro de nosotros.
Te voy a hablar de la libertad.
Mira, la libertad debe de ser, és nuestro espacio. La libertad és nuestra necesidad. Que libertad, dirás. Simples, la de nuestra imaginación. La libertad para luchar contra falsos mitos, como por exemplo, el exarcerbado sentido de nacionalismo, religiones que ciegan, trabajos enajenantes que nos encieran en la sociedad de consumo, y en consecuencia nos transforman en objetos de consumo
La condición primordial de un artista es la constante búsqueda, que debe ser siempre libre. No olvidemos jamás de nuestro objetivo original. Crear. Crear.Crear.. Siempre libremente. La vocación de un creador, és una vocación de miseria. Miseria económica. Material. Jamás espiritual. Todo lo contrário. Somos los sěres más libres y más ricos de esta tierra. Debemos de tenerlo siempre presente.
Estar abiertos y repito, siempre libres para recebir signos del inconsciente, signos, seňales de todo lo que vivimos y nos dan los otros seres y cosas. El artista también tiene ( y asi también és un ser privilegiado ) una intuición que hace que muchas veces se adelanta , prevĕ consciente o incoscientemente, fénomenos, acontecimientos que aportan conocimientos a todos.
Y sé que tienes un ojo que sabe ver!
También, quiero decirte que muchas veces un error, un cuadro que se nos echó a perder, una linea que nos parece estar equivocada, enfin, los errores, son muchas veces el acaso, el “hasard” que nos traen verdaderos descubrimientos.
Insospechables!. Es donde comienza y tiene que funcionar muchísimo la intuición. Saber aprovechar estos acidentes és importante. Saber ver, y tienes allì, todo un nuevo camino. Abre bien los ojos, la percepción, tu inteligencia y verás todo lo que te pueden dar estos acidentes de percurso.
No te olvides jamás – mientras estás creando – del amor. El amor y la libertad son dos factores que siempre están presente y necesarios en la vida de un artista. El amor és el poder de regeneración que debe de ser constante en tu obra. Es el eterno recomenzar. El goce constante. La entrega total. La verdadera comunicación. El sueño consciente, estado “ sine qua non “ para crear.”
……………………………………………………
Aprender a ver.
Impossivel. No,uno nasce, o no, con esta capacidad de ver, y sobretodo, primeiro dentro de nosotros.
Esto és muy importante.
Saber ver dentro de uno mismo. Entonces podemos entender, ver todo lo que nos rodea. Ver, y transmitirlo através de lo que hacemos. Nuestra obra és un “algo “ que sale de adentro.
El ojo, el espiritu, la mano, todo se concentra en una intimidad creadora. Comienza una aventura que no acabarà nunca. Una suerte de destino. Donde podemos ponerlo todo. Todo lo que sientes. Todo lo que puedes. Todo lo que sabes.
Todo lo que vĕs. Y serà una renovaciòn sin fin.
Sabes, una linea trae otra, un punto forma otro, una imagen te lleva a otra, una mancha de color atraerà otra màs intensa.
Porque el color no se aprende. Està aqui. Con nosotros. Dentro de nosotros.
“…eres color
soy color
somos colores..."
Nos acompaňa, nos habla, susurra con nuestras entraňas: expresa nuestra alegria o dolor, o quien sabe nuestra agresividad, la violencia que vemos contra la cual nada podemos hacer, o quien sabe, si, através de lo que hacemos, através del color. El color sale al igual que el sol que revive todos los dias para irse al caer de la tarde, asì también, el color se pone sobre el papel o la tela, o através de tu càmara fotogràfica.
To ojo màgico...
En pocas palavras, los artistas somos personas prvilegiadas. No te olvides.
tribù di amici
lunedì 23 febbraio 2009
l'illuminée du soleil
le présent n'existe pas
on vit dans le passé
on pense à l'avenir
faudrait perdre
la mémoire du passé
surtout
si ce passé
fut heureux
un simple regard
inconnu
un paysage
ou une chanson
et te voilà
plongée
envoutée
dans une sombre
nostalgie
de ce qui fut
ne sera jamais plus
je voudrais m'endormir
aux sons des vagues
me réveiller
et voir la mer
avoir l'infini
devant moi
ĕtre envelopée
par l'espace bleu
devenir l'illuminée du soleil
on vit dans le passé
on pense à l'avenir
faudrait perdre
la mémoire du passé
surtout
si ce passé
fut heureux
un simple regard
inconnu
un paysage
ou une chanson
et te voilà
plongée
envoutée
dans une sombre
nostalgie
de ce qui fut
ne sera jamais plus
je voudrais m'endormir
aux sons des vagues
me réveiller
et voir la mer
avoir l'infini
devant moi
ĕtre envelopée
par l'espace bleu
devenir l'illuminée du soleil
domenica 22 febbraio 2009
vuoto politico
speranza di cambio
sabato 21 febbraio 2009
freddo di fuoco - immagine Dominique Landau
un freddo
di fuoco
che brucia
eppure se
non mi credi
sento un ghiaccio
ardere
le mie viscere
questa
cosi intensa
ambigua
sensazione
mi fa pensare
che ci dev'essere
qualcosa
come una strana voglia
di tornare
all'utero materno
cerco
forse
protezione
oppure
è un desiderio
impossibile
ormai
di dare vita
a un'altra vita
un freddo
di fuoco
continua
ad ardere
dentro di me
venerdì 20 febbraio 2009
pensamientos
...de otros tiempos
hoy siguen iguales
és VIDA
mezclo presente y futuro
ninguna importancia
no hay presente ni futuro
solo existencia
enjaular imagenes,
liberar sentimientos
encauzar sensaciones
llorar a escondidas
ver atraves del llanto
lastimar sin herir
sin querer
recordar sin envejecer
envejecer sin remordimientos
morder la vida
comerte la vida
antes que ella te devore
y si te devora la vida?
es vida aùn
un entrelazar de miradas
de risas de lagrimas
o enojos
de exitos de fracasos
un entrelazar de amores perdidos
de amores recuperados
el amor es uno
cambia solo el personaje
que se llame como se llame…
el amor es el mismo
y siempre eterno encuanto dura
de repente llega otro imprevisto
lo esperas
mentira
no esperas
si siempre esperas
porque sabes
que vendrà otro amor
otro nombre
porque asi es
solo el nombre es otro
el color de los ojos o de la piel
gestos iguales
las palabras tambien
algunas variantes
que provocas tu
o seran las circunstancias?
que és importante en la vida?
en que momento abriste los ojos?
cual instante menos fugaz...
nada tiene importancia
todo tiene importancia
porque es vida
adonde esté
aqui alla
o aun mas lejos
ser feliz
sola solo
o no
la felicidad no es un hecho
es un estado anìmico
para esto nacimos
y lo tienes
y lo has tenido siempre
llega un dia en que
te acompanan tus fantasmas
poblados enteros
de amistad
amigos
amigas
mariposas
flores y mares
las conchas
y las piedras
te acompanan
los bailes
los gritos
de rebeldia
las luchas
y tantos susurros
de ternura
de complicidad
de encuentros y desencuentros
que haria sin mis fantasmas!
ahora…..
hoy siguen iguales
és VIDA
mezclo presente y futuro
ninguna importancia
no hay presente ni futuro
solo existencia
enjaular imagenes,
liberar sentimientos
encauzar sensaciones
llorar a escondidas
ver atraves del llanto
lastimar sin herir
sin querer
recordar sin envejecer
envejecer sin remordimientos
morder la vida
comerte la vida
antes que ella te devore
y si te devora la vida?
es vida aùn
un entrelazar de miradas
de risas de lagrimas
o enojos
de exitos de fracasos
un entrelazar de amores perdidos
de amores recuperados
el amor es uno
cambia solo el personaje
que se llame como se llame…
el amor es el mismo
y siempre eterno encuanto dura
de repente llega otro imprevisto
lo esperas
mentira
no esperas
si siempre esperas
porque sabes
que vendrà otro amor
otro nombre
porque asi es
solo el nombre es otro
el color de los ojos o de la piel
gestos iguales
las palabras tambien
algunas variantes
que provocas tu
o seran las circunstancias?
que és importante en la vida?
en que momento abriste los ojos?
cual instante menos fugaz...
nada tiene importancia
todo tiene importancia
porque es vida
adonde esté
aqui alla
o aun mas lejos
ser feliz
sola solo
o no
la felicidad no es un hecho
es un estado anìmico
para esto nacimos
y lo tienes
y lo has tenido siempre
llega un dia en que
te acompanan tus fantasmas
poblados enteros
de amistad
amigos
amigas
mariposas
flores y mares
las conchas
y las piedras
te acompanan
los bailes
los gritos
de rebeldia
las luchas
y tantos susurros
de ternura
de complicidad
de encuentros y desencuentros
que haria sin mis fantasmas!
ahora…..
giovedì 19 febbraio 2009
caotica sistemazione
mercoledì 18 febbraio 2009
ainda sem decidir....
martedì 17 febbraio 2009
adeus, addio, adios, adieu,...blog
blog
terapia gratis
diário tecnologico
passatempo
como se o tempo
nao passasse sòzinho
narcissismo
exhibicionismo
de escritores
frustrados
-falo de mim-
blog
que ninguem lê
se não peço
blog
tu jà me encheu
melhor
menos indiscreto
un diário escrito
à mão num lindo
caderno
com uma linda
pena
daquelas de antes
ou um belo Mont Blanc
blog
chega
basta
acabou
fim
blog
và pr'o inferno
lunedì 16 febbraio 2009
un dia...
Um dia assim de repente compreendeu a loucura.Vem assim, pouco a pouco, e de repente. Algo na garganta que não pode controlar. Um grito.
Quando percebeu já era tarde. Sentia-se mal. E, ao mesmo tempo, melhor. Ninguém escutou. Seus pais estão surdos. Como sempre. Que aconteceu?
Exatamente nada de novo. Nada especial. Acumulo de emoções saturadas. Ninguém com quem se abrir. Vìu de repente esta casa, que nunca foi casa mas sim paredes e tetos abrigando gente que nada tinha que ver um com o outro, abrigando móveis, fotos. Ali, assim, para sempre, intocáveis, sem carinho. E assim ontem sentiu-os gritar, rir. Uma risada vingativa, uma risada de tortura. Foram chegando, chegando, se sentiu afogar. Uns móveis com mais vida que este homem e esta mulher que vivem (vivem? ) esperando a morte. Vivendo ( vivendo ?) esperando a vida.. Não era culpa deles, tinham deixado seu pais, a mãe, os amigos, a casa, o trabalho, enfim todas suas coisas, quando tiveram que sair correndo por causa da guerra, – isto ela entendeu mais tarde. Tarde demais. Naquele momento sentia somente esta enorme ausência de tudo, de atenção, de comunicação, de uns beijos de verdade ou de uma mão nos cabelos, de uma carícia, de tudo, enfim.
Segue:
Umas paredes cheias de ecos dos gritos, de dicussões sem fim, irremediáveis que encheram esta coisa – não casa – e sua adolescência. A fizeram fugir toda sua vida.
E se levantou correndo, atravessando este corredor comprido, comprido, escuro e todos a perseguiam.
Correu depois do grito, para o seu quarto com o coração pulando de terror.
Viu então a verdadeira solidão. Não a solidão sozinha. Gostosa. Não. Uma solidāo povoada de pesadelos, junto a pessoas com quem nada se tem a ver – que nunca se teve nada que ver. Seus pais. Era apenas uma imagem criada pela sua ansiedade, necessidade de amor, de ternura, de compreensão. Esta imagem formidável era somente uma imagem. E como tal caiu. E ficou a realidade. Cruel verdade. Uma vida de desamor. Um ambiente de quase terror. Uma atmosfera de hipocrisia. Uma tremenda comédia de mau gosto. Uma novela de televisão. De tudo isto tratou de fugir desde que tinha idade de razão. Até que conseguiu.
De erros em erros, escapando,
fugindo, sempre caindo em outras comédias e angustias.
Longe, encontrou amor, ternura, comunicaçāo.
Até aquele dia quando voltou àquela coisa-casa – e gritou. Um grito diferente. Tinha que fazê-lo antes de ser demasiado tarde para todos. Foi um grito, nāo de loucura como aquele daquele dia. Uma explosão, fez chorar, chorou. Foi outro grito intenso que a libertou para sempre. Gritou sua verdade.
Conseguiu quebrar o feitiço da tremenda incomunicaçāo.
…et devant mon regard ému, j’ai compris la peur, la faiblesse et la vulnérabilité des ĕtres humains. Tous.
Quando percebeu já era tarde. Sentia-se mal. E, ao mesmo tempo, melhor. Ninguém escutou. Seus pais estão surdos. Como sempre. Que aconteceu?
Exatamente nada de novo. Nada especial. Acumulo de emoções saturadas. Ninguém com quem se abrir. Vìu de repente esta casa, que nunca foi casa mas sim paredes e tetos abrigando gente que nada tinha que ver um com o outro, abrigando móveis, fotos. Ali, assim, para sempre, intocáveis, sem carinho. E assim ontem sentiu-os gritar, rir. Uma risada vingativa, uma risada de tortura. Foram chegando, chegando, se sentiu afogar. Uns móveis com mais vida que este homem e esta mulher que vivem (vivem? ) esperando a morte. Vivendo ( vivendo ?) esperando a vida.. Não era culpa deles, tinham deixado seu pais, a mãe, os amigos, a casa, o trabalho, enfim todas suas coisas, quando tiveram que sair correndo por causa da guerra, – isto ela entendeu mais tarde. Tarde demais. Naquele momento sentia somente esta enorme ausência de tudo, de atenção, de comunicação, de uns beijos de verdade ou de uma mão nos cabelos, de uma carícia, de tudo, enfim.
Segue:
Umas paredes cheias de ecos dos gritos, de dicussões sem fim, irremediáveis que encheram esta coisa – não casa – e sua adolescência. A fizeram fugir toda sua vida.
E se levantou correndo, atravessando este corredor comprido, comprido, escuro e todos a perseguiam.
Correu depois do grito, para o seu quarto com o coração pulando de terror.
Viu então a verdadeira solidão. Não a solidão sozinha. Gostosa. Não. Uma solidāo povoada de pesadelos, junto a pessoas com quem nada se tem a ver – que nunca se teve nada que ver. Seus pais. Era apenas uma imagem criada pela sua ansiedade, necessidade de amor, de ternura, de compreensão. Esta imagem formidável era somente uma imagem. E como tal caiu. E ficou a realidade. Cruel verdade. Uma vida de desamor. Um ambiente de quase terror. Uma atmosfera de hipocrisia. Uma tremenda comédia de mau gosto. Uma novela de televisão. De tudo isto tratou de fugir desde que tinha idade de razão. Até que conseguiu.
De erros em erros, escapando,
fugindo, sempre caindo em outras comédias e angustias.
Longe, encontrou amor, ternura, comunicaçāo.
Até aquele dia quando voltou àquela coisa-casa – e gritou. Um grito diferente. Tinha que fazê-lo antes de ser demasiado tarde para todos. Foi um grito, nāo de loucura como aquele daquele dia. Uma explosão, fez chorar, chorou. Foi outro grito intenso que a libertou para sempre. Gritou sua verdade.
Conseguiu quebrar o feitiço da tremenda incomunicaçāo.
…et devant mon regard ému, j’ai compris la peur, la faiblesse et la vulnérabilité des ĕtres humains. Tous.
Iscriviti a:
Post (Atom)