lunedì 21 dicembre 2009
Fim do" Poema sem Fim" : - de Iosif Landau
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
DESPEDIDA
...sou pedra,
estou no fim do caminho,
... é a vida, é o sol...
...é um pouco sozinho...
não são As Águas de Março
e a tempestade no espaço,
no vazio do cansaço,
a melancolia é meu compasso,
me debato sobre o lençol gasto
enquanto
olho as paredes azuis
e nada me acalma,
abraço a melancolia
é uma velha amiga,
e por alguns minutos medito,
penso nela,
não sei mais qual delas,
de nada adiantou,
é meu castigo por dar
um chute nas bundas
das crenças do velho Abraão,
.............
mas não,
estou triste por tudo
e por nada,
ouço a empregada cantar desafinada
e sorrio,
afinal não estou doente
apenas sofro de melancolia,
e o inicio do poema O Uivo do Ginsberg
não me sai da cabeça:
"– eu vi as melhores mentes da minha geração
destruídas pela loucura" -,
e me pergunto quem até hoje escapou
da destruição mesmo não sendo louco,
com certeza não eu,
e cansado, exausto
termino o Poema sem Fim
com calorosos abraços,
e plagiando a despedida
dos palcos de Bob Darrin
aqui a repito:
"Tiro a maquiagem,
Tiro a fantasia de palhaço,
A cortina desce, a musica acaba aos poucos,
Mas espero que estejam sorrindo ao sair pela porta"
E como dizem os do palco, isso é tudo,
Não tem mais,
Compartilhamos bons momentos juntos
E a medida que os momentos desaparecem
Tenho a feliz sensação de que nos despedimos como bons amigos,
Seus aplausos e risos não desaparecerão mesmo depois que demolirem essas velhas paredes
E se eu tivesse que repetir tudo de novo
O faria com vocês presente
E por nada eu o trocaria esse prazer e pensem,
Ainda me pagam um bom dinheiro por isso,
Boa noite
Senhoras e senhores e que Deus os abençoe
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6 commenti:
Olá Myra...
Latente é a dor trazida nessas palavras.Inevitável o não sentir.
Uma despedida nem do que.Nem de quem, apenas de si. Um outro poema que aqui li, que falava de guerra
da dor que não morre e da vida que não encerra, apenas passa.
beijos minha querida amiga.
Lotação esgotada para a partilha destes belos momentos de poesia, lançados virtualmente, para nos por a chorar....a sorrir!
Linda Myra!Querida Myra!
Beijinho terno!
Muitas vezes temos que rir quando estamos chorando(as máscaras servem para isso)...E o palhaço enfim tira sua máscara de alegria e, quem sabe assim será feliz enfim.
Beijinhos
Maria
Me dejó sin palabras.... ternura, sabiduría... amor del de verdad.
besos.
Lindo este poema de Iosif, no fundo temos todos um pouco da melancolia do palhaço, no fundo todos temos um pouco do artista de palco, uma máscara ainda que positiva, ainda que para dar alegria aos outros, quando choramos por dentro...
Um beijinho para ti.
Obrigada pela partilha das tuas recordações.
Beijo
Branca
obrigada, gracias.....tenho muitas, demasiadas saudades de meu irmao...
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