sabato 5 giugno 2010

algo do blog de meu irmao Iosif Landau - 2008


BOTERO EM CAMPINAS

..e nômade viveu por dezenas de anos, judeu errante? desde os quatorze anos , passos largos de um país pro outro, pulo gigante de um hemisfério pro outro, no novo país de um ponto pro outro e nômade foi seu coração, inexistente Dom Juan? não, não...pétalas mulher atravessavam seu caminho suas andanças, não sacudia roseiras, cerejeiras nem colhia flores campestres nem de orquídeas se aproximava apenas tudo contemplava vivia sua vida de espinhos dos espinhos se esforçava afastar e pétalas mulheres sensíveis belas famintas suaves de cores variadas desenhos diversos tamanhos diferenciados em noites solitárias lhe faziam companhia e a todas colhia e recolhia gentil e educado e a todas sucumbia aprisionado por cada pétala mulher primavera alegre verão suado outono suave inverno inclemente e de todas nunca se esquecera, maldição de Hades deus de poucas palavras e muitos medos, rei do submundo dos mortos, levando - o à loucura do desespero...o desespero até na solidão do seu loft onde nômade era da porta ao banheiro Hades aparecendo pra colher do cemitério da sua mente pétalas enterradas...1970 lama poeira a vinte quilômetros de Campinas ao vilarejo Paulinia, tratores e maquinaria pesada na gleba da Petrobras, desmatar, rasgar terra, implantar nova refinaria, sua vida repetida naquela guerra de fazer, de ganhar dinheiro pro patrão, de satisfazer seu ego guerra repetida, quarenta anos do mesmo sem mesmo agora velho conseguia se livrar desse pesadelo, tempos de isolamento sem computador, celular, sempre isolado solitário e também solitário agora, onde errara?...a vida em Campinas boa por uns tempos com a amante de Bauru e com Petrobras toda na mão, chefias da construção contemporâneos de faculdade...mudanças, a amada ida, desaparecida o deixou de corpo e mente capenga e naqueles idos tempos Petrobras osso duro de roer todos envoltos na bandeira verde amarela SNI implantada vigiando criando casos e suspeitas por um simples apertão de mão entre membros dos times opostos, contratado e contratado e da noite pro dia discussões e contendas e ele nesse fogo cruzado ... de noite ele se escondia num puteiro em Viracopos, bebia e ficava em conversa com as mulheres, amizade com o cara do bar e não transava e elas o sacaneavam :“é carioca, é um chato, fica examinando, carioca é malandro,...... ” e ele ria e pagava bebida pra todas, um cara encrencou com ele um noite-....! e a porrada comeu solta ele despejou sua raiva acumulada em cima do cara ficou até com pena dele, nariz quebrado quase sufocado numa gravata...uma noite encontrou o que queria, índia pequena, seios pontudos, tocou a sinfonia libidinosa toda...não voltou mais a Viracopos, não precisava, ela comparecia todas as noites onde ele morava casa alugada pela companhia, só pagava o táxi, acabou cansado da índia por ele bem gratificada e Campinas com fama de cidade capital de gays provou ser ao contrário, arrumou outra num bar do hotel o único em 1970 cujo nome não mais se lembrava perto da catedral onde o sino badalava a cada quinze minuto, a mulher de dia funcionária publica de noite fazia a vida, com ele ficou três meses gamadona, desfiou – lhe toda a sua desgraça, sustentar a filha em bom colégio mãe doente irmão desempregad0 história de toda puta ouvida e repetida tantas vezes, ele tinha bom coração, fingiu acreditar e noite após noite transa mesmo durante a Copa de 70 futebol só na cama, cansou – se dela a levou pruma butique deu – lhe de presente dois vestidos e bye-bye, sem choro nem despedida cruel, mas em Campinas chovia mulher e num sábado de tarde apareceu um dos seus engenheiro a tira – colo com duas mulheres uma era do cara...... ele ficou com a outra sem vontade de nada, gordona, rosto bonito... "amo outro, um negro muito belo” e ele ficou muito de saco cheio e sem muita cerimônia a empurrou com algum esforço, era pesada ...." mas você não ama o negão?”, “amo, mas ele só me quer já feita”, e despida gorda e alva, modelo do Botero até que não teve que pensar duas vezes fez o serviço no tapete no sofá ela não cabia, e ficou apenas nisso... duas semanas mais tarde voltou pro Rio, Campinas não lhe deixou saudade, mas deixou plantado nele tesão pelas gordinhas...e no seu loft ele sorriu, ser nômade não era mal de todo, gordinhas tinham também seu charme.
---------------------------------------------------------------------------------

Iosif Landau engenheiro andou por todo o Brasil
com muitas experiencias no seu trabalho
...verdade ou nao
esta de Botero, nao sei, mas achei o final divertido

8 commenti:

chica ha detto...

Myra! Verdade ou não, gostei...E eu tenho que me cuidar,ando gordinha,mrsrs...beijos,tudo de bom e sabes, o sol chegou aqui! Vem pra cá!chica

Paula Barros ha detto...

Já li e ele dizia que as gordinhas tinha encantos. E acho que em um dos livros dele tem algo.

Ficou bem interessante junto com a imagem, boa escolha.

beijo

João Menéres ha detto...

Vi a Exposição do Botero que está no Museu Pera, em Instambul !!!

Tempus fugit ha detto...

Una vida intensa, vivida hasta el final con amor a la vida...
Un ejemplo para todos.


besos

Lili Detoni ha detto...

Myra!!! Que legal! Eu moro em Campinas! kkkkkk!!! Que história louca! Dá vontade de ilustrar!Tenha um ótimo domingo de Primavera, pois aqui já é final de outono e está muuuuito frio!
Bacione!
Lili.

Luísa ha detto...

Que história...
Pois vivam as gordinhas, porque não?
Mil milhões de beijinhos!

myra ha detto...

obrigada todos voces, que agora sao mais reais que meus amigos daqui:))) beijos

Jorge Pinheiro ha detto...

Bom. Gostei muito. Beijos.