domenica 21 luglio 2013

la chamarra azul ---escrito algum tempo atras mas sempre valido!

la chamarra azul



Hoy por la maňana tiré una chamarra de mezclilla a la basura. Es una chamarra azul. Era azul, azul, cuando él me la regalò. Perdiò un poco de su azul como también sus ojos perdieron poco a poco el brillo tan azul cuando me miraba. La chamarra està aqui la veo. Lo veo. No sueňo, no. La veo sobre sus espaldas de marinero. Era suya por muchos aňos. Siglos. Al regalarmela la transformé para mi. Ahora està aqui hecha pedazos de tanto usarla desde el dia que me la diò. Està casi un trapo. No me la quitaba. Solo me faltaba dormir con ella. Era como una segunda piel. La amo.La adoro. Vestigios suyos. El, a quien tanto amé. La iba a tirar a la basura hace unos minutos. No queria màs recuerdos, antiguidades,casi. Detesto recordar, pero… Bien, si,la eché, para después volver a recojerla. Està en mi taller. Viendome. Viendola. Y viendolo, a él. Nos queremos. Nos hablamos. De toda su vida pasada con esta chamarra viajando por mares y tierras.

Es muy extraňo, conocia todos los paises, menos Rumania! Paìs donde nascì. Esta chamarra estuvo en su vida, despuès en la mia, sin él. Hay un numero en rojo,211, bordado sobre la chamarra, abajo del bolsillo. Era su numero en el navioescuela. Siglos. Si. El tenia 13 aňos mas que yo. Bella esta chamarra, hecha pedazos, la habìamos usada los dos. Los tres. Y aunque esté vieja -igual que yo - muchas veces andamos, aùn , juntas por las calles. Si y con mucho orgullo, casi felicidad. Asì és. Tantas cosas podrìa contar mi chamarra azul. Juntando los aňos, serìan cuàntos? No sé mas contar. No quiero saber. No me importa. Estamos vivos los tres, él, yo y la chamarra. La mezclilla dura una eternidad.

9 commenti:

ana ha detto...

Uma memória muito bonita.
A chamarra merece um lugar de destaque.
Querida Myra, muito obrigada por estas partilhas.
Beijinho. :))

Anonimo ha detto...

Querida Myra,

Mesmo com o braço torcido e com a casa inteira para limpar (a minha cozinha está imunda) não consigo deixar de vir aqui visitar e comentar os amigos, apesar do tédio que sinto nisto tudo. Ai o tédio que sinto nisto tudo. E logo eu, que não sou nada dependente disto. Sou assim como tu, nada dependentes mas não saímos daqui.

Beijinhos com muito carinho, minha terna e doce amiga.

Branca

João Menéres ha detto...

O navio escola era italiano ?
Seria o Americo Vespucci ?
Belo conto ( real ) este da chamarra ( será "bata" em português ? ).
Imagino os diálogos que com ela mantens todos os dias !
É a tua companhia permanente.

UUm beijooooooooooooooooooooooooooo

TORO SALVAJE ha detto...

Vivos los tres.
Por supuesto que si!!!

Besos.

Branca ha detto...

Olá Myra,

Belo conto de amor!
Vim trazer um beijinho de boa noite e já me vou com um até amanhã ou depois, pela noitinha, as férias acabaram e amanhã é dia de trabalhar.

Beijos

Luísa ha detto...

2 dias ausente e já estava com saudadinhas!

Mil beijinhos, adMYRAvel senhora!

GL ha detto...

Felicito-a por esse amor, um amor que perdura.
A chamarra enquanto elo que vos une (sim, desnecessário!), enquanto guardiã de recordações só vossas.

Obrigada pela partilha.

Foi um prazer conhecer o seu cantinho.

Boa semana.

Li Ferreira Nhan ha detto...

"chamarra azul", "regalo", "sus ojos", "me miraba", "piel", "recuerdos".

Hay palabras, frases, relatos, que deben ser escritas en español. Suenan más apasionantes, verdaderos, sensibles, más auténticos.
Myra, esta historia llega al alma.

Beijos minha querida!

Luísa ha detto...

Cheira a amor eterno, aquele amor que dura no tempo e perdura despido na de carinho, numa chamarra azul...Quanta serenidade na saudade, naquela saudade que vai alimentando a cor dos olhos, num brilho que chama pela calmia do entardecer...
Gosto muito desta chamarra azul!
Beijinhos mil, adMYRAvel senhora