venerdì 30 giugno 2017

mais um fregamento de Uma Vida a Pintar - Jorge Pinheiro

Myra regressa ao Rio de Janeiro com Dominique, já separada do
marido. A pintura é agora a sua obsessão. Sofre a pressão
familiar. Os pais não entendem. Não entendem a pintura. Não
entendem a separação. Não entendem uma mulher que usa
bikini, quando absolutamente ninguém o usava. Os pais não
entendiam nada. Myra apaixona-se por um italiano, António. Um
amante italiano!... Os pais julgam-na à beira da prostituição.
No meio de toda esta turbulência, o destino de Myra começa a
desenhar-se. Conhece Jean Guillaume, Wesley D. Lee e,
principalmente, conhece a pintora Maria Cecília de quem ficaria
grande amiga. Ela encoraja-a. Diz-lhe que tem a audácia dos
ignorantes. Impulsiona-a para continuar. Myra pinta loucamente.
Pinta quase escondida, mas não pára. Um dia recebe Bernard
Bouts, vindo da parte de Tatin e que vivia na Argentina. Quase
sem falar, começou a separar quadros e esboços. Depois de
reunir um monte de obras, confirmou que os iria levar para uma
exposição. A primeira exposição de Myra teve lugar na Galeria
Muller de Buenos Aires. Myra não esteve presente. A
incompreensão paternal mantinha-se. Bernard comprou-lhe um
desenho. O resto dos trabalhos nunca mais soube para onde
foram. Nunca mais os viu!!!!





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