martedì 27 giugno 2017
poema de Iosif Landau - livro EU VI - saudade...
acordei cansado, cabeça zoando, juntas anquilosadas,
perturbado por masturbatório pensamento
desejando o retorno da amada do passado,
seguir o lema de quem tem uma não tem nenhuma,
é furada, é justo ao contrário,
exagerei na dose, quase morro de overdose,
pouco importa agora, que apareça uma delas,
que passeie comigo, que me fale ao ouvido,
que me explique a razão da saudade repentina,
que me console com crédulas mentiras,
que seja caridosa e sussurre — você foi o homem da minha vida,
me engana que hoje eu gosto, mas quem avisa amigo é,
saiba que não sou mais o mesmo,
sou carta fora do baralho, pergaminho do Mar Morto,
desejos insaciáveis saciados com meu sangue glicosado,
a pressão sanguínea despressurizou meu falo,
tão rés do chão, que os ácaros têm seu ninho nas minhas narinas,
honey estou sem money, baby, não tem nem maybe,
foi tudo pro vinagre, o Viagra tempera minha salada,
tá tudo invertido, a Banda de Ipanema da musa Leila
agora é trenzinho de veado, o último da fila com dedo no rabo,
darling, esqueça meu lamento, é só questão de momento,
qualquer dia tropeço na bengala e numa esquina de Ipanema
aterrisso nos seios de silicone da Deborah que de Secco só tem o nome.
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2 commenti:
Mais um lindo poems! bjs, chica
sim, Chica querida, vou colocando seus escritos...um dia vao acabar, pqe nao creo ter eles todos..
um grande beijo
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